O CODEC H.264 está na dianteira, com mais parceiros de peso, incluindo Microsoft e Apple. Do lado do Ogg Theora, apenas a Mozilla. O ponto de discórdia para a dona do Firefox é que o H.264, propriedade do consórcio MPEG-LA, embora atualmente isente usuários do pagamento de royalties, muito provavelmente passará a cobrá-los a partir de 2015.
The WebM Project.
No meio dessa batalha, ontem o Google meteu o bedelho no meio e, num movimento já esperado, ontem anunciou o The WebM Project no Google I/O, um novo formato de vídeo para a Web baseado nos CODECs VP8 (fruto da tecnologia da On2, comprada pelo Google alguns meses atrás), Vorbis (áudio), extensões de arquivos e novos mime types, tudo dentro de um container baseado no Matroska. Detalhe: o formato é aberto, livre da cobrança de royalties.O projeto não só é tecnicamente superior aos concorrentes, como já nasce com o apoio de mais de quarenta empresas, incluindo Mozilla, Google, Opera e Adobe. Sim: o Flash usufruirá dos benefícios do WebM. E o YouTube, que desde ontem já codifica todos os vídeos em alta definição (720p) no novo formato, paralelamente ao H.264. Mais um nome de peso? A Microsoft já anunciou que, embora o IE9 seja fundado no H.264, não fará objeções à utilização do VP8 no navegador desde que o CODEC esteja instalado no Windows.
As nighly builds do Firefox e Chromium já dão suporte ao WebM, bem como as versões de testes do Opera. Já tem gente dizendo que a guerra do CODEC dominante acabou. E você, o que acha?
Fonte: TechCrunch.
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